01/02/12

Portugal Alcatifado – Canções Anormais

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Por demais conhecido via Rádio (cançonetista?) e Televisão (actor cómico?), mas também como pintor (homeoestético), agitador (animador?) nocturno e até como insistente candidato à Presidência da República («se for eleito, demito-me»), Manuel João Vieira estreia-se aqui como letrista (poeta?), de companhia com o incontornável Fernando Brito (dos Irmãos Catita) e uma meia-dúzia de heterónimos, ou isso.

O livro resulta exemplarmente feio, porco e mau, quer-se dizer: à exacta altura do Portugal Alcatifado que nos rodeia. A edição, essa, só pode encarar-se como exercício de absoluta liberdade, com maiúscula.

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Capa: Fernando Brito
140 pp.
Impressão: Gráfica Minerva
Tiragem: 300 exemplares
PVP: 15 €

8 comentários:

Gonçalo Fernandes disse...

Ahá! Interrogações, muitas: sobre "cançonetista", "actor cómico", "animador", "poeta", etc.. Mas sobre "homeoestético": nenhuma. Admirável, isso. Porque: o que é isso da homeoestética, afinal? Pois! Mas que é, é, e não paire nenhuma dúvida sobre isso, que é a acção metaconceptual, ou mesmo a meta-acção infra-transcendental, ao serviço (involuntário) da anulação desse espaço parvo que há entre a alta costura e a baixa cultura, coisas que já ninguém sabe o que são, ao contrário das Beiras e dos Alentejos (isso há quem saiba). Eu e mais meia dúzia (não sei quem são, moram em fendas discretas), mui gratos pela edição, abraço-vos, abraçam-vos. Com abraços

alapimba disse...

onde é que está à venda?

Pedro Serpa disse...

na maior parte das livrarias que estão na lista aqui ao lado: pó dos livros, letra livre, ler devagar, fnacs, gato vadio, artes e letras, na Culsete (Setúbal), enfim, em várias...

alapimba disse...

havia realmente muitos na flag.
com uma tiragem tao pequena achei que fosse mais dificil.

Já ta comprado :)

Obrigado

Raul disse...

Apesar de ser aqui indicado que a edição foi de 300 exemplares, tal não surge mencionado na ficha técnica do livro (o qual já comprei), porquê? A edição foi mesmo de 300 exemplares? Agradeço uma resposta. Obrigado.

Pedro Serpa disse...

Olá Raúl.
A edição foi mesmo de 300 exemplares. E de facto não aparece na ficha técnica — facto de que nem me tinha apercebido. Fui ver outros livros recentes e essa indicação tem faltado. Aliás, nem me lembro já do último livro em que aparece a tiragem. Falarei disso ao Vitor.
Obrigado pelo reparo.

Raul disse...

Obrigado pela rápida resposta. Para quem gosta de livros como eu, é sempre interessante saber qual a tiragem de um livro, como elemento de aferição do seu grau de raridade. Como é óbvio, se a edição tivesse sido de 3000 exemplares eu também teria comprado o livro, pois o que verdadeiramente interessa é o seu conteúdo e não a sua quantidade. Apenas para alguns (como eu) que gostam de conhecer todos os principais aspectos da edição de um livro é que será sempre útil a indicação da tiragem do mesmo. Como sugestão, penso que seria interessante incluir essa indicação nas edições futuras. Muito obrigado.

Arthur Santos disse...

Vou dizer no dia 27 de Novembro de 2014 às 21:30h, no bar do Carlos Mendes BUÉDALOUCO, Rua do Norte 60, BAIRRO ALTO em Lisboa, poemas deste livro.

APAREÇAM!
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