Por demais conhecido via Rádio (cançonetista?) e Televisão (actor cómico?), mas também como pintor (homeoestético), agitador (animador?) nocturno e até como insistente candidato à Presidência da República («se for eleito, demito-me»),
Manuel João Vieira estreia-se aqui como letrista (poeta?), de companhia com o incontornável
Fernando Brito (dos Irmãos Catita) e uma meia-dúzia de heterónimos, ou isso.
O livro resulta exemplarmente
feio, porco e mau, quer-se dizer: à exacta altura do Portugal Alcatifado que nos rodeia. A edição, essa, só pode encarar-se como exercício de absoluta
liberdade, com maiúscula.
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Capa: Fernando Brito
140 pp.
Impressão:
Gráfica Minerva
Tiragem: 300 exemplares
PVP: 15 €